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Tudo sobre a Parvovirose Canina

Sabia que a Par

vovirose Canina acomete 80% dos cãezinhos que contraem a doença transmitida pelo parvovírus?

Se você nunca ouviu falar sobre este tema, e desconhece os principais sintomas e fontes de transmissão, acompanhe este artigo porque explicaremos TUDINHO sobre a enfermidade que é contagiosa de um cão para outro.

Uma das fontes de contágio é o contato direto de um cachorro saudável com as fezes de um animal doente, pois o parvovírus é expelido pelos dejetos e fica pelo ambiente por muito tempo – resistindo até mesmo a uma limpeza pesada.

Cães de todas as idades podem contrair a Parvovirose Canina, mas os mais novos e idosos entram na zona de perigo por ser uma doença que atinge a corrente sanguínea, o intestino e a medula óssea do animal.

Um cachorro com Parvovirose Canina passa por quatro estágios da doença:

– Infecção

Transmissão por ingerir ou inalar as fezes de um cão em contato com o vírus, afetando as amígdalas e linfonodos na região da faringe, passando para a segunda fase que é a virêmica.

– Fase Virêmica

É quando ocorre a baixa de imunidade e atinge o sistema imunológico, desta forma, o organismo não produz anticorpos que possam combater o parvovírus. É neste momento que a doença atinge a corrente sanguínea e infecta outros tecidos.

– Fase clínica

Trata-se do processo de recuperação e eliminação do vírus de forma massiva pelas fezes, bem como, grande replicação viral no organismo afetado.

O parvovírus tende a se multiplicar somente em tecidos em fase de desenvolvimento, por isso, cães nos primeiros meses de vida contraem a infecção no coração, mas após cinco semanas, o foco se torna o intestino.

Em um período de 10 a 14 dias, ocorre a replicação que visa a destruição das células intestinais e das vilosidades.

– Fase de recuperação

Os sintomas passam a desaparecer em um período de 5 a 10 dias após o aparecimento – quando há sucesso no tratamento.

Os primeiros sinais confundem as mamães por se manifestarem como indícios de outros problemas, como o vômito, que é um dos sintomas mais agudos, seguido da febre e desidratação – estágio que compromete o metabolismo por reduzir a capacidade de absorver nutrientes vitais para uma boa imunidade.

Não existe um tratamento específico que combata a doença por se tratar de um vírus, mas alternativas sintomáticas auxiliam na melhora do animal. É fundamental levar o cãozinho para uma consulta com um médico veterinário para a realização de exames e diagnóstico correto da enfermidade.

Brinquedos que tiveram contato com um cachorrinho doente podem ser considerados transmissores do parvovírus para um animal saudável.

O combate mais eficiente é imunizar o cachorro com a vacina contra a Parvovirose Canina, por isso, converse com o médico veterinário sobre qual o momento certo de aplicar as doses – recomendada ainda na fase filhote.

Não deixe o cão saudável em contato com o lindinho que está contaminado com o parvovírus, pois as chances de contágio aumentam, principalmente se não tiver imunizado com a vacina.

O ambiente que abriga o cachorro deve ser limpo constantemente com um produto que combata a contaminação – já que o vírus pode ficar encubado no local onde estavam as fezes por até 15 dias.